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sábado, 21 de abril de 2012

Capitulo oito- There's a voice that's always there.


#Tay on
A noite passada foi… Magica. De verdade. Eu achava que estava um desastre, mas depois de ver a Sel tão feliz e do Logan me levar pra tomar sorvete, eu mudei de ideia (claro).

Flash back #
Logan: Sabe... Eu fui idiota hoje, queria mesmo me desculpar.
Tay: Logan, você disse isso tipo uma dez vezes ¬¬.
Logan: -sem graça- Eu sei, é que eu fui muito mal educado e...
Tay: Tudo bem, quantas vezes vou ter que falar que tudo bem?
Logan: Muitas. – rimos - Então, amanhã eu vou pro outro lado da ilha com o meu iate, quer ir?
Tay: o.o Sério? Claro, eu ia... Adorar.
Logan: - sorriu- ótimo, bom eu realmente não queria ir agora mas, meu irmão quer que eu vá a uma reunião...
Tay: Ah, tudo bem. – me levantando da cadeira – Nos vemos amanhã?
Logan: Nos vemos amanhã.
Flash black off#

Tay off # Sel on

Eu tentei. Realmente tentei ligar para o hospital. Se a Demi não tivesse me falado que era tarde. ¬¬ ela estava claramente bêbada. Fui para o quarto naquela noite e me deitei, pensando em qual o sentindo de fugir dos meus problemas vindo para o Caribe. Era real. Eu tinha que falar com alguém. Me levantei no meio da madrugada, me vesti e desci o elevador do hotel até chegar no estacionamento. Comecei a caminhar até o pequeno Kioski que ficava aberto 24 horas por dia. Caminhei lentamente até ele, olhando para o céu. Cheguei lá e me sentei num balcão, estava deserto, mas as luzes estavam ligadas e eu escutava um barulho de água pingando junto com o barulho das ondas.

XxX: Senhora? – um garoto me chamou, confuso, me olhando da cozinha. Levantei o rosto.
Sel: Desculpe, só estava querendo... Esfriar a cabeça. – tá, eu sei, não parece coisa de se falar para um garçom, mas eu estava bêbada e depressiva, o que você queria?
XxX: Quer algo para beber? – ele se aproximou, pegando um copo.
Sel: Se você tiver uma soda, aí. – comecei a bater os dedos no balcão.
XxX: Não deveria estar dormindo? – ele colocou gelo na soda e me entregou o copo, com um leve sorriso nos lábios.
Sel: Deveria, mas... Não estou em condições. – dei um bom gole na soda e deixei ela escorrer tão livre e congelante pela minha garganta que quase engasguei.
XxX: Há algo errado? – ele perguntou, pegando um guardanapo e começando a secar alguns copos.
Sel: Não... É só que... Terminei com o meu namorado e para fugir dele vim para o caribe. – resmunguei, tomando outro gole da soda. Ele riu.
XxX: Puxa, e eu achava que eu era maluco. – de repente ele havia deixado de falar em tom formal e estava falando como se fossemos bons amigos. Eu sorri, normalmente iria questionar por ele ter me chamado de maluca, mas deixei para mais tarde.
Sel: Meu nome é Sel.
XxX: Sel?
Sel: Selena, na verdade. – eu disse terminando de virar o copo e colocando ele no balcão exasperadamente. – Mas, já que fiz amizade com o garçom, ele pode me chamar de Sel. – apontei para o copo- Coloca mais? Só que desta vez...
XxX: Com Vodca?
Sel: - eu ri – É isso mesmo, cara. – sim, eu estava bêbada.
XxX: - colocando a soda misturada com vodca no copo – Meu nome é Taylor.
Sel: Taylor? Minha melhor amiga se chama Taylor.
Taylor: -rindo – sério?
Sel: Claro! – virei de uma vez o copo de soda e deixei queimar para valer – Eu bebi, mas estou sóbria. E além do mais, não me esqueceria do nome da minha amiga.
Taylor: E então... Sel... O que seu ex fez, afinal?
Sel: - fechei a cara- A mãe dele não nos aprovava.
Taylor deu um assovio baixo se sentando do outro lado do balcão e colocou mais bebida para mim.
Sel: Então a velha arrumou uma segunda namorada para ele e tratou logo de marcar um casamento.
Taylor: Nossa... Caso...
Sel: Ridículo?
Taylor: IA dizer Incomum, mas é ridículo TAMBÉM.
Sel: - já num ponto em que minha mãe se preocuparia- Sabe o que é mais ridículo?
Taylor: - rindo da minha cara indignada – O que?
Sel: Que o Idiota aceitou.
Taylor: Puxa, ele é um idiota. – rindo –
Sel: Eu SEI! – gritei com uma voz tão estridente que não sei como os copos não quebraram – Eu estou mal de verdade.
Taylor: Percebi, já é sue terceiro copo.
Sel: Afe, nunca bebia álcool na vida!
Taylor: - levantando as sobrancelhas – Então... Acho que você gostou...
Sel: ODIEI! – eu fiz uma careta – Dá um calor pavoroso! Põe mais?
Ele riu e foi até o freezer.
Taylor: Agora deixa eu adivinhar o resto: Você veio para o Caribe com as amigas para esquecer o namorado e acabou descobrindo a Vodca.
Sel: - eu ri – Sim... E ele não é mais meu namorado!
Taylor: Vai ser fácil você arrumar algum por aqui...
Sel: Eu hein! Nem quero pensar nos idiotas/retardados/tontos/cachorros/salafrários dos garotos! Espero não ter ofendido...
Taylor – riu – Imagine.  – ele colocou mais no copo, era bom eu parar com aquilo.
De repente senti um calafrio tão grande que tive que me segurar no balcão, ele me olhou preocupado.
Taylor: É melhor você tomar outra coisa.
Sel: Também acho. – e de súbito, olhei para a pulseira de sementes, ainda no meu braço. – Sabe, um garoto foi levado da qui e eu queria saber para onde ele foi...
Taylor: Ah. O Justin.
Sel: Justin?
Taylor: Sim, sempre morou na parte deserta da ilha. Ninguém sabe por que, mas ele aparecia por aqui às vezes. Um bom garoto.
Sel: Justin... Ele foi pro Hospital, não é?
Taylor: Provavelmente. Vou ligar para lá. – ele pegou um celular e discou o numero. Aproveitei e olhei para a plaquinha na blusa dele, quase engasguei com a água. “Taylor: Supervisor geral” O cara não era garçom! O.o Ai, nossa. Espera... O que ele estava fazendo ali?

Ele assentiu várias vezes e olhou para o mar pensativo. Quando desligou olhou para mim com tanta tristeza no olhar que quase quis chorar.

Taylor: Sinto muito.
Sel: O que foi? O que aconteceu? – de repente, estava desesperada.
Taylor: Ele está em coma.

Sel off # David On

Como sempre a dor lancinante de cabeça me atingiu em cheio. Segurei na mesa e olhei diretamente para meu pai.

David: Isso... Não pode estar falando sério, pai.
Pai do David: Estou falando sério, filho.
David: Eu achava que... Poderíamos... Acompanhar todo o processo.
Pai do David: As coisas mudaram de eixos, o garoto morreu hoje.
David: O QUE?
Pai do David: Tive que tomar providencias sérias.
David: Há pessoas na ilha.
Pai do David: - riu – Eu sei. Mas, infelizmente, terá de fazer isso para o seu pai.
David: - me rendi- Certo. E o Logan?
Pai do David: Cuide para que ele fique bem.
David: Certo.
Pai do David: Ah, e se tiver outra pessoa na ilha que quiser salvar a vida, terá que esforçar.
Pensei em outra pessoa sem ser Logan e institivamente a garota do avião veio em minha cabeça.
David: Tudo certo, pai.

David off # Justin on

Fiquei horas sentado na poltrona ao lado de meu próprio corpo pensando em que fazer. Eu tentei chamar a atenção de várias pessoas, mas ninguém me escutou, nem sequer me viu. Então desisti. Comecei a andar pelo hospital, abandonando meu corpo. Era madrugada, o hospital mais agitado do que nunca. Não entendi, ele sempre fora tão quieto. Desci as escadas e fui até a rua... Pensei em ir para o Resort, mesmo não sabendo por que. Por mais louco que parecesse, eu estava morto. E tudo parecia tão real. Pensei também em chamar um taxi, mas, fora um pensamento ridículo. Então, apenas pensei em estar no Resort e em frações de segundo, estava na entrada do Resort. Ofeguei. Ai, caramba, agora eu podia... Me transportar ou algo assim? Andei até a entrada olhando para os pés, coloquei a mão no portão e para a minha surpresa, minha mão não ultrapassou o portão ou algo assim. Eu pude segurá-lo mesmo. Ah, não. Como eu iria entrar? Tentei inutilmente me tacar contra o ferro, achando que não iria me cansar, mas... Nada adiantou. Me sentei no chão, pensei na bela garota da festa, na qual entreguei o único objeto de valor da minha vida. E o pior: Nem sabia por que diabos tinha feito aquilo! Coloquei a mão entre a cabeça e esperei pela morte de verdade, mas ela não veio. Esperei por um milagre, mas aquela altura, eu não acreditava em mais nada. Esperei por alguma luz, algum chamado, sei lá, Nada. Esperei por a força superior que chamam de Deus, mas ele também não veio. Estava sozinho, preso numa prisão invisível, onde ninguém em vê, nem escuta. E o pior: Não era diferente da minha vida normal. Não sabia por que estava tão desesperado. Mas se existia um vão entre a vida e a morte, era nele que eu estava.

Justin off # Taylor on

Fiquei no bar até amanhecer, rindo e tomando coisas que eu nem sabia o que era com a garota, que eu nem lembrava mais o nome. Depois que disse que o Justin estava em coma, ela entrou em choque, mas logo cedeu. Era de manhã, Sel estava deitada em cima do balcão e eu estava arrumando as coisas para os clientes tomarem café. Sim eu era o supervisor, mas adorava interagir naquele bar, então em ofereci para trabalhar nele aos fins de semana. Coisa estranha, a essas horas era para o bar estar cheio. Peguei meu celular, uma chamada não atendida. Cliquei na chamada para ouvir o recado de voz. “Taylor!” a voz era alarmada, e provavelmente de uns dos seguranças. “Estão, corra! Ligue... eu... socorro!” então o recado acabava com um estrondo. Ofeguei e escutei o recado várias vezes tentando assimilar algum som, mas apenas me desesperei. Balancei de leve a Sel em cima do balcão e ela acordou.

Sel: Tay?
Taylor: É o Taylor.
Sel: Ah – se sentando no balcão – Me desculpe, é que eu...
Taylor: Tudo bem. – a ajudei a ficar de pé – Quer um café?
Sel: Nossa, se puder.
Não sabia por que estava pegando café numa hora como aquela, só sabia que depois eu iria ligar para o segurança principal. Entreguei a caneca para ela e peguei rapidamente o celular. Ela deve ter notado que eu estava alterado.
Sel: Está tudo bem? – começou a chamar.
Taylor: É o que vamos ver.

~ligação on~
Taylor: Alô?
XxX: Taylor?
Taylor: Finn é você?
Finn: Senhor! Sou sim, recebeu minha ultimas trinta ligações?
Taylor Me desculpe Finn! O que houve no Resort?
Finn: O senhor ainda está aí dentro?
Taylor: Onde estaria?
Finn: ...
Taylor: Finn?
Finn: Taylor, a ilha está sendo atacada por terroristas.
Taylor: - tendo um colapso – COMO ASSIM?
Finn: Saia daí agora!
Taylor: Para onde? O aeroporto?
Finn: NÃO! Eles interditaram o aeroporto... Pegue suas coisas e entre para  mata.
Taylor: o.o Mata fechada?
Finn: É a única maneira de sobreviver. Chegue até os subterrâneos, é para lá que estamos indo.
Taylor: Mas... E o hospedes?
Finn: A maioria veio conosco.
Taylor: Maioria?
Finn: Sim.
Taylor: Quanto tempo até chegar aos subterrâneos?
Finn:...
Taylor: FINN?
Finn: Uns cinco dias de caminhada, tirando as noites e as paradas.
Taylor: NOSSA.
Finn: Sai já dai. Me ligue mais tarde.
Taylor: Está bem.
~ligação off~

Sel: Taylor, o que foi? Está tudo bem? – ela estava alarmdad, também. Peguei o pulso dela e tirei a caneca de suas mãos, ela estava vestindo o pijama. AH, não.
Taylor: Vamos até seu quarto, você pega algumas roupas e nós vamos sair daqui.
Sel: O que?
Taylor: A ilha está sendo invadida.
Sel: - colocou a mão na boca – Precisamos fazer silencio, então.
Taylor: Sim, boa garota. Agora vamos.

Taylor off # Joe on

Era oficial. Todos já sabiam o destino das garotas dos estúdios Shadow. Caribe. Como se EU pudesse ter impedido.

XxX: Eu não vou com você nem que tenha que...
XxX: Nem que tenha que o que, Joe?
Joe: Nem que você tenha que me arrastar, Nick.
Nick: Ah, você vai sim.
Joe: Não, a namorada é sua, se não confia nela o problema é seu. Eu confio na minha.
Nick: - revirando os olhos – Não é isso!
Joe: O que é então?
Nick: Eu quero... revolver as coisas, e ela não atende o telefone.
Joe: Caramba Nick, nós dois sabemos que o lance com a Selena acabou de vez. –eu tomei um bom gole do café. Era uma tarde nublada em LA, Nick me arrastara pro Café. Mas não conseguiria me arrastar para o Caribe.
Nick: ...
Joe: Eu sei que você tá afim da smile.
Nick: Miley. E, não. Não estou afim dela. Eu quero a minha namorada e se ela não voltar eu vou ir pegar ela.
Joe: ¬¬ Então você que vá pegar sozinho.
Nick: Caramba, você é meu irmão!
Joe: Sim, sou seu irmão. Não sua babá, muito menos a da as sua ex.
Nick: Minha namorada.
Joe: CARA, ELA TERMINOU COM VOCÊ, ENCARA ISSO! – gritei e as senhoras que estavam no café ficaram com os olhos esbugalhados. Respirei fundo e me acalmei.
Nick: Isso não importa num relacionamento.
Joe: Mas se tem alguma coisa que importa num relacionamento é claro que é se ele acabou ou não. – revirei os olhos. – Deixa a garota em paz, cara.
Nick: Não.
Joe: Está sendo patético, Nick.
Nick: ¬¬
Joe: Quer que eu te diga o que está acontecendo?
Nick: ...
Joe: Ela está no caribe, com um mini biquíni, seduzindo uns caras na praia. – brinquei.
Nick: AFE Joe, para! Quem garante que a sua namorada também não esteja fazendo isso?
Joe: Nick, se minha namorada estiver fazendo isso o problema é dela.
Nick: Ah, sim. Sei.
Joe: Para de ser grudento cara! Tá, eu sei, a Selena também é grudenta, mas se ela foi pro CARIBE, é por que ela quer ficar BEM longe de você. Então, cara, respeite a vontade dela. – coloquei alguns dollars na mesa e me levantei. Só o que me faltava, e não ia MESMO ficar ali jogando conversa fora com ele. Ele se levantou e foi atrás de mim (claro).
Nick: Então eu vou sozinho.
Joe: É isso que eu to propondo a duas horas.
Nick: - revirou os olhos- Certo, eu aproveito e dou uma olhada pra ver se a Taylor está bem, também. – ele se virou.
Agora ele estava apelando. Como assim, a Taylor foi junto?
Joe: A Taylor?
Nick: Sim, ela e a Ash foram.
Joe: A Taylor? – ainda não tinha processado a informação.
Nick: Por que está tão chocado? – ele sorriu – Quer dizer, se ela estiver com um mini biquíni seduzindo uns caras na praia, o problema é dela, não é?
Era oficial, ele estava apelando e eu ia para o Caribe. Também.

Joe off # Tay Swift on

Estava de mão dada com o Logan. Ele passara no meu quarto de manhã e avisara que a ilha estava sendo atacada. Estávamos com caminhando loucamente pela floresta. Ele dissera que teríamos que ira para os subterrâneos. Fiquei sabendo que a Sel estava dentro do resort ainda e me desesperei. Demi, Ash e alguns hospedes e passageiros estavam caminhando atrás de nós. O resto se perdera. Será que iriamos nos perder também? Será que... Ah. Ficar me perguntando não iria adiantar. Tínhamos que chegar ao subterrâneo antes dos terroristas nos encontrarem. O irmão do Logan andava atrás de todos com uma cara tão calma no rosto que me perguntei como ele estava tão calmo. Há algumas horas estava na minha cama me preocupando com outras coisas, coisas normais. Agora, estava andando sobre uma floresta, fugindo de terroristas e minha melhor amiga estava presa num Resort atacado. As coisas poderiam ficar piores?

Tay off # Justin on

Acordei. Não sabia como tinha dormido já que pelo meu grau de entendimento, fantasmas não dormem. Aff, essa coisa de fantasma era doida demais. Olhei para o chão, eu estava limpo. Limpo. E não sentia nenhuma dor, nem nada, apenas uma leve angústia e a sensação de estar acorrentado. Olhei para os portões, estavam abertos e haviam caras de grande porte vestindo roupas pretas e mascaras cobrindo o rosto. Congelei. Eram os caras que estavam em perseguindo há algumas noites. Me levantei bruscamente e cogitei sair correndo, mas eles não podiam me ver, então suspirei de alivio. Passei rapidamente por eles e penetrei (mais uma vez) no resort, tentando ignorar as armas de fogo que eles seguravam. Quando cheguei no Hotel (usando minha mais nova técnica de me transportar) fiquei no Hall. Eu sabia o que estava procurando, quem estava procurando. Havia um cara no lugar do porteio, segurando uma pistola, com uma mascara assustadora cobrindo o rosto. Eu olhei para os lados, procurando a garota da festa, se eu estava morto, queria minha pulseira de volta.
Depois de esperar mais ou menos uns dois minutos no Hall, fui até o elevador me aventurar. Ele chegou no segundo andar com um clique, ainda não sabia como eu podia tocar as coisas como um vivo, mas estava sendo menos insuportável. Saí do elevador e andei por um corredor luxuoso e moderno, o ar condicionado entupindo tudo com sua falta de umidade. Olhei para os lados e para a minha total surpresa, lá estava ela. Agachada junto de um cara, atrás de uma mesa de centro. Estavam se escondendo? Ela estava com uma calça jeans e um suéter, o cabelo estava preso num coque mal feito. Olhei para o pulso dela. Lá estava a pulseira. Por que ela havia usado afinal?

XxX: Fique quieta, ele podem nos escutar. – o cara sussurrou mudando de posição e indo para uma porta. As escadarias que terminavam nos fundos do hotel. Ela o acompanhou e eu fui atrás. Pelo visto eles também não podiam me ver.
Eles desceram as escadas com cuidado para não emitir um único som. Eu os segui rapidamente. Quando terminamos de descer as escadas, estávamos nos fundos do hotel, tudo cercado por muros altos. O cara suspirou.
XxX: Não tem como sair, Taylor. – ela se desesperou. – A ilha está sendo atacada e vamso morrer, encare os fatos.
Cobri a boca com a mão, fiz isso por impulso, por que mesmo se eu gritasse, ninguém iria escutar. Estava sozinho com o meu próprio silencio. E pela primeira vez, eu podia ser invisível. As pessoas poderiam olhar para mim e não ver nada, como eu sempre quis.
Taylor: Vamos dar um jeito de ir pela praia.
XxX: Está louco? Com certeza irão nos ver se formos pela praia. – ela sufocou um grito – Deve estar cheia de terroristas.
Taylor: Calma, Sel. – ele sussurrou – Lembra que EU que sou o supervisor de segurança, não você.
Ela revirou os olhos. Sel... Esse devia ser o nome dela. AH, má-vá, Justin.
Sel: Tá... – ela o seguiu enquanto ele espiava a área ao redor do hotel.
Taylor: Dá para sair por aqui. – ele fez um sinal com a mão para ela o seguir.
Sel: Como vamos sair do Resort?
Taylor: Tenho um submarino.
Sel: Nossa então tá... Desculpa ai.

Ele riu. Eles beiraram a saída do hotel e foram abaixados pela trilha que levava direto a um rochedo. Ele a ajudou a entrar numa caverna encrustada no rochedo. Pelo visto, nenhum terrorista havia descobrindo o rochedo, que acabou dando num canal direto com o mar. Onde o submarino boiava. Ele foi até ele e girou um dispositivo que trancava a porta do submarino. A ajudou a entrar. Não perdi tempo e entrei nele também.

Sel: Vamos ir até os subterrâneos de submarino? – ela perguntou o observando ligar o submarino.
Taylor: Claro que não. – ele disse – Apenas vamos contornar a praia até chegar na mata fechada.
Sel: Por que não?
Taylor: Eles iriam captar sinais de movimento do mar.
Sel: Ah.

O submarino era luxuoso por dentro, me sentei no tapete mesmo. Estava me sentindo um criminoso observando tudo sem eles poderem em ver. Mas até que estava bom. Até a garota botar os olhos em mim e cobrir a boca com a mão.

Justin off # Sel on

Eu não podia acreditar, mas era o garoto, o tal de Justin. Bem ali na minha frente. Usando roupas brancas com o cabelo limpo e penteado.  Ele parecia reluzir.  Mas... Como tinha entrado ali? Achava que ele estava em coma no hospital. Olhei para ele, estava fazendo sinal para mim ficar quieta com o dedo sobre os lábios. Ele se levantou e foi até uma mesa, pegando um lápis e um papel. Ele demorou alguns minutos escrevendo. Taylor já estava pilotando o submarino e pedindo para mim ver os corais. Se o Justin não tivesse aparecido do nada e começado a escrever num papel e minhas amigas não estivessem por aí fugindo na mata de terroristas eu teria me maravilhado com os corais. Mas agora... Ele terminou de escrever e me entrgou o papel em olhando com curiosidade. Pensei em falar com o Taylor, mas não senti que era a coisa certa a fazer.  Peguei o papel.

“Sei que está assustada, mas agora não é a hora certa...”

Levantei os olhos para ele. Como assim, não era hora? Tinha hora melhor para estar assustada. Ele estava batendo na etsta, provavelmente s perguntando por que escreva algo tão estupido. Mas apenas fez sinal para mim continuar a ler.

“Eu não sei como, mas estou em coma, e também estou aqui. E sou tipo um fantasma. Vim atrás de você para pegar a minha pulseira.”

FALA SÉRIO. Aquilo só podia ser uma pegadinha ou uma estupidez, tirei com calma a pulseira do pulso e mirei bem na testa do “Justin”. Ele me olhou com interrogação e se abaixou para pegar a pulseira. Depois apenas acenou e sumiu. SIM, sumiu. Evaporou. Ofeguei e Taylor olhou para mim.

Taylor: Está tudo bem? Estamos chegando.
Sel: Tudo bem.

Aquilo foi a coisa mais estranha que já aconteceu na minha vida. Me sentei e fechei os olhos, estava louca. Delirando. Precisava de um médico. Quando os abri, Justin estava agachado em frente a cadeira. Senti uma pontada de susto surpreendente atingir meu físico.

Justin: Olá. – sua voz era clara e fraca, e tão penetrante como agulhas. Engoli em seco. Estiquei o braço e toquei o rosto dele. Eu senti o rosto dele. Esquivei a mão com tanta força, que bati no braço da cadeira.  Olhei para ele, estava me olhando surpreso também.



Continua


 Sei que demorou, mas aí está o capitulo oito lindos e lindas... 5 para o nove ok?

xoxo


clarinhaaa

9 comentários:

  1. Ameeeeeei =)
    POSTAAAAA!
    ah e uma perguntinha...quais são os casais da fic...além de jelena?
    beijoos

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    Respostas
    1. Oiii, aah Lah, mto obrigada! ♥♥
      Além de Jelena: Niley, Jemi e TayTay.
      bjão

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  2. OiOiiiiiiiii!!!
    Adoreii!
    Fiquei tão feliz qndo vi que você postou!
    Beijos !

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    1. Ah, esse demorou pra sair, né? kkkk
      Obg obg obg

      bjooos

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  3. Oii de novo kkk
    Selinho:http://loveyoulikealovesong-jayloretaylena.blogspot.com.br/2012/04/selinhooo.html

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  4. Ta perfeito, nova leitora.
    Eu não entedi um negocio, é Jelena? Ou não?
    To confusa.

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    1. Sim, amoré Jelena. :D Curte Jelena?
      Obg por ler nosso blog, amor!

      xoxo

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    2. Se eu curto? Eu amo Jelena demais!
      Obg pela boas vindas.
      A historia é otima!

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